Sabia que uma criança gerada a partir de um óvulo doado por outra mulher pode ser, por exemplo, fisicamente parecido com a gestante? E sabia que uma barriga de aluguer pode transmitir doenças como a diabetes ao bebé que carrega na barriga?
Sabia que uma criança gerada a partir de um óvulo doado por outra mulher pode ser, por exemplo, fisicamente parecida com a gestante?
E sabia que uma barriga de aluguer pode transmitir doenças como a diabetes ao bebé que carrega na barriga?
Estas são as mais recentes conclusões de um estudo liderado por Felipe Vilella e Carlos Simón do Instituto Valenciano de Infertilidade (IVI), que vem revolucionar a genética!
O referido estudo, publicado na revista científica Development, veio comprovar pela primeira vez na história, que a mãe pode modificar a informação genética do filho, mesmo em casos em que o óvulo foi doado!
Esta é uma descoberta impressionante que vem mudar, por completo, as nossas ideias sobre doação de óvulos e sobre as chamadas barriga de aluguer!
Citando as informações divulgadas pelo Instituto Valenciano de Infertilidade, foram duas as principais conclusões do estudo:
- "confirma que a gestante é capaz de modificar a genética do futuro filho mesmo quando o óvulo é de outra mulher, como acontece nos tratamentos de reprodução humana com óvulos doados";
- confirma que "os hábitos da gestante são determinantes no desenvolvimento embrionário, modificando o genoma do embrião positiva ou negativamente"
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Por um lado, este estudo vem trazer muito mais tranquilidade às mulheres que têm que recorrer à doação de óvulos para conseguir gerar um filho: existe agora a certeza de que há uma comunicação entre gestante e embrião capaz de modificar o genoma, ou seja o código genético do futuro bebé.
Por outra lado, esta investigação comprova também que
os hábitos da gestante são determinantes para o desenvolvimento do bebé e, por isso, alerta para a importância sobre as informações sobre a gestante, em casos em que a gestação é feita por uma terceira pessoa (por exemplo em casos de barrigas de aluguer).
“Esta descoberta prova que existe intercâmbio entre gestante e embrião, algo que já suspeitávamos pela coincidência de algumas características físicas entre mães e filhos de tratamentos de reprodução humana com óvulos doados, bem como pela incidência de patologias dessas crianças relacionadas com circunstâncias da gestante como obesidade e tabagismo”, explica Felipe Vilella.
Silvana Chedid, Directora do IVI de São Paulo, completa: “Esta comunicação pode fazer com que o embrião expresse ou iniba funções específicas, provocando modificações que podem levar à transmissão de doenças como a Diabete e a Obesidade”
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